Era uma vez um poeta
que vivia no planeta das palavras aladas
onde as formas de vida
eram as vogais ditas de noite
e as consoantes proferidas de dia.
Sempre que o poeta falava
os sons casavam-se com as sílabas
e todos os desejos infinitos
caíam como gotinhas de chuva
na relva luzidia.
E as palavras fugiam aladas
pela clareira do pensamento...
O poeta depois de sonhar acordava
para a vida tristonha,
sentava-se na sua mesa e escrevia.
JR
sábado, 13 de setembro de 2008
Subscrever:
Comentários (Atom)